Fazei Tudo o que Ele vos Disser

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Estamos vivendo o Ano Jubilar, no qual somos convidados, como discípulos de Jesus Cristo, a ouvir o que Maria nos manda: “Fazei tudo o que ele vos disser”. Isso deve ser o nosso programa de vida. Papa Francisco nos ajuda a entrar no mistério da festa de casamento. Diz ele: “No domingo passado, com a festa do Batismo do Senhor, demos início ao caminho do tempo litúrgico chamado ‘comum’: o tempo em que seguimos Jesus na sua vida pública, na missão para a qual o Pai o enviou ao mundo. No Evangelho de hoje (cf. Jo 2,1-11), encontramos a narração do primeiro milagre de Jesus. O primeiro destes sinais prodigiosos decorreu na aldeia de Caná, na Galileia, durante a festa de um matrimônio. Não é por acaso que, no início da vida pública de Jesus, haja uma cerimônia nupcial, porque n’Ele Deus se uniu à humanidade: é esta a boa nova, embora quantos o convidaram ainda não saibam que à sua mesa está sentado o Filho de Deus e que o verdadeiro esposo é Ele. Com efeito, todo o mistério do sinal de Caná se funda na presença deste esposo divino, Jesus, que começa a revelar-se. Jesus manifesta-se como o esposo do povo de Deus, anunciado pelos profetas, e revela-nos a profundidade da relação que nos une a Ele: é uma nova Aliança de amor.

No contexto da Aliança, compreende-se plenamente o sentido do símbolo do vinho, que está no centro deste milagre. Precisamente quando a festa chega ao ápice, acaba o vinho; Nossa Senhora dá-se conta disto e diz a Jesus: ‘Não têm vinho’ (v. 3). Porque teria sido desagradável continuar a festa com água! Uma má figura para aquelas pessoas. Nossa Senhora dá-se conta e, dado que é mãe, vai ter imediatamente com Jesus. As Escrituras, especialmente os Profetas, indicavam o vinho como elemento típico do banquete messiânico (cf. Am 9,13-14;Jl 2,24; Is 25,6). A água é necessária para viver, mas o vinho exprime a abundância do banquete e a alegria da festa. Uma festa sem vinho? Não sei… Transformando em vinho a água das ânforas utilizadas ‘para a purificação ritual dos judeus’ (cf. v. 6) — era o costume: antes de entrar em casa, purificar-se —, Jesus realiza um sinal eloquente: transforma a Lei de Moisés em Evangelho, portador de alegria.

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